Representantes de diversas categorias de profissionais do transporte estiveram no Senado, nesta segunda-feira (9), para debater a situação dos caminhoneiros no país, que desde o mês passado vêm fazendo paralisações em vários estados. O preço elevado do óleo diesel; os problemas com seguros caros – e que não podem ser feitos por meio das associações de motoristas –; o estabelecimento de uma tabela de fretes mínimos; e mais linhas de crédito para aquisição de veículos, com menos burocracia e mais facilidades para pagamentos e juros baixos, foram algumas das reivindicações apontadas na audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
A necessidade de discussão sobre a jornada de trabalho, que contribui para o elevado número de mortos nas estradas e até a possibilidade de questionamento da Lei 13.103/2015 junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) foram citados pelos debatedores.
Na terça-feira (10), a categoria tem uma reunião marcada com diversos ministros ligados ao setor, como Kátia Abreu, da Agricultura e Antônio Carlos Rodrigues, dos Transportes, além de Miguel Rossetto, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. Uma pauta de reivindicações será discutida na ocasião. O diretor geral da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Jorge Luis Bastos, afirmou que o debate de terça “vai mudar o rumo dessa história”, e será o começo da solução dos problemas.
O presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS) leu, durante a audiência, mensagens de caminhoneiros de todo o país depositando confiança no debate com os ministros. Alguns demonstraram preocupação com a violência policial na repressão à paralisação.
Fonte: Agência Senado
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