segunda-feira, 28 de abril de 2014

Metade do entulho da implosão da Perimetral já foi retirado da avenida

Cerca de cinco mil toneladas de entulho, das dez mil produzidas com a derrubada do trecho de 300 metros da Perimetral, domingo (20), já foram retiradas da avenida Rodrigues Alves, segundo a Concessionária Porto Novo.

A empresa está trabalhando 24 horas para limpar a via e amanhã (23) inicia os trabalhos de pavimentação para que a avenida seja liberada na quinta-feira (24), por volta das 5h.

Cerca de 100 operários trabalham na remoção e, desde domingo, já foram realizadas mais de 70 viagens de caminhão para a retirada dos resíduos. Grande parte do material será reciclado e reaproveitado na pavimentação das ruas da região.




















Até quinta-feira, motoristas que vão do centro em direção à avenida Brasil ou Ponte Rio-Niterói deverão seguir pela avenida Venezuela em mão invertida até a rua Edgard Gordilho para chegar à avenida Rodrigues Alves. A partir daí, o fluxo é normal.

No sentido oposto, motoristas que vêm pela via Binário do Porto e pretendem seguir em direção ao centro devem dobrar na avenida Barão de Tefé e continuar na rua Camerino até alcançar a avenida Presidente Vargas.

IMPLOSÃO
A implosão do trecho de 300 metros do elevado da Perimetral às 7h de domingo (20) ocorreu em oito segundos, sendo dois segundos para a queda do trecho da via que vai da altura da rua Edgar Gordilho, e o 1º Distrito Naval, em frente à praça Mauá.

As obras de substituição da Perimetral fazem parte do novo plano de mobilidade urbana da prefeitura para a região do Porto Maravilha. O modelo implanta novas vias e estabelece conceito que privilegia o transporte público.

A conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2016. A via expressa terá 5.050 metros de extensão, 2.890 metros deles em túnel. Haverá três faixas em cada sentido ligando o mergulhão da praça 15 à rodoviária. A via não terá saídas intermediárias e servirá a quem pretende se deslocar da zona sul à avenida Brasil e ponte Rio-Niterói sem entrar no centro.

Fonte: Folha

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